quinta-feira, março 11

por acaso você
estava parando de fumar
e eu também
mas por acaso nós dois
naquele dia abrimos
um brecha e
fumamos o cigarro que
você trazia no bolso
por acaso estava frio e
nós ficamos bem pertinho
por causa do acaso
nós dois fomos a pé
pelo meio dos prédios rabugentos
cantarolando canções antigas
que por acaso conhecíamos
melhor do que ninguém
por acaso que nós dois
juntos assistimos
todas as tardes
o sol se pondo atras da casa
que por acaso
tem nosso nome na porta

5 comentários:

fer disse...

Por acaso me lembrou de muitas coisas, teu poema.

Muitas lembranças boas. :)

vanessacamposrocha disse...

que bom fer!!por acaso felicidade é bom, né?
um beijo

Luanne Araujo disse...

esse por acaso quando acontece. sem mais, de repente. pá! por acaso tudo isso... bonitas imagens, imaginei tudo editado enquanto lia, pequenas cenas...

vanessacamposrocha disse...

Os poemas contam anos em poucas linhas! Obrigada Luanne

doca disse...

tim tim!!!