quarta-feira, janeiro 7

Ela entrou pela porta da frente, com a testa larga e olhos comprimidos. Pediu água com açucar para a moça do balcão. Esperou batendo os dedos com força na madeira até tomar o copo nas mãos e virar tudo de uma vez. Só então: olhos nos olhos da moça. Disse que estava tudo acabado. Se virou bruscamente para a porta como quem sai da vida. A moça ficou. Mas não deixou de pensar no que podia ter acabado.

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