O asfalto era cinza bruto, cor tão dela. Sua blusa vermelha, cor preferida e o céu esverdeado como ela. Havia um velho na calçada que tecia a rede branca. Com uma ponta presa na janela e a outra acariciada pelas mãos enrugadas e carinhosas. Foi tudo que viveu no dia: um velho tecendo e o asfalto caminhando.
Um comentário:
o velho
é velho
porque a vela
queima
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